CONTOS DE THALÚREA: A REENCARNAÇÃO DE UM DEPRESSIVO! CAPÍTULO 16


Capítulo 16



 A Capital Duosolis!



Randolph finalmente chegou à capital, Duosolis, e estava completamente maravilhado.

A cidade superou todas as suas expectativas. Uma rua pavimentada com paralelepípedos cruzava a entrada da cidade, e imponentes muros vermelhos se erguiam diante dele. Sobre esses muros, vislumbrava-se, de um lado, a grandiosa Torre Mágica, que abrigava todo o poder mágico de Amicítia, e, do lado oposto, o Templo da Espada, que abrigava o poder de combate marcial do reino, uma acrópole com majestosos pilares. Ambas as construções eram visíveis à distância, com o castelo real ocupando uma posição igualmente imponente no centro.

A arquitetura da cidade lembrava muito as cidades europeias de seu mundo anterior. Por trás do castelo, estendia-se o Lago do Dragão, que mais se assemelhava a um vasto mar e já havia sido palco de inúmeras guerras antes da era dos heróis.

Oposto à entrada do castelo, um grandioso coliseu se destacava, com estátuas de um mago e um guerreiro esculpidas em ambos os lados, como se estivessem prestes a travar um embate sobre a arena. Era uma visão verdadeiramente magnífica.

Por fim, Randolph só teve permissão para sair da carruagem após passar pelo portão da cidade. Ele aproveitou a oportunidade para inspirar profundamente o ar da cidade, consciente de que passaria os próximos cinco ou seis anos de sua vida naquele lugar.

A capital de Duosolis se estendia diante dele, com suas amplas ruas repletas de pessoas apressadas, cargas sendo transportadas em carroças, carruagens luxuosas e outras mais modestas. Os edifícios e pontes que cruzavam o lago distante eram igualmente impressionantes. Estátuas de heróis do passado, cujos nomes se perderam ao longo do tempo, adornavam as praças da cidade. Era uma metrópole verdadeiramente gigantesca em todos os sentidos, e Randolph estava encantado com a visão diante de seus olhos.

Essa cidade será o seu lar pelos próximos anos!


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A Escola Mágica de Andor



Ponto de vista de Randolph



A Escola Mágica de Andor era gigantesca, parecia um palácio, mesmo que eu já tivesse visto palácios neste mundo. Diferente de Hogwarts, os muros eram pintados de branco. É o lar de cerca de 3500 estudantes no momento, sendo o berço do conhecimento mágico deste reino. A escola em si foi fundada por Andor, um grande mago que foi um dos primeiros estames nascidos no milagre santo após o "Declínio". Daqui saem magas que abastecem a Torre Mágica e tudo relacionado à magia no Reino de Amicítia.

Brea me levou para a escola, acompanhada por Marika. Brea disse que Marika poderia ficar tranquila, mas Marika insistiu em nos acompanhar. No salão central da escola, uma moça de cabelos curtos e salto alto barulhento veio nos receber e nos levou pelo jardim central até um corredor grande.

— Agora, apenas o estame, por favor — disse a funcionária para Brea e Marika, que assentiram.

Segui em frente, mas olhando para trás, enquanto Marika e Brea faziam sinais de incentivo para mim. Pelo que a mestra Mira disse, o teste não seria tão difícil, mas nunca se sabe.

Caminhamos um bom tempo naquele corredor, e depois disso, me encontrei com várias meninas, umas 12, pelo que pude contar. Todas estavam animadas para os testes, e fiquei de canto enquanto a funcionária me mostrava uma cadeira para sentar, aguardando minha vez.

A maioria me encarou por um tempo enquanto faziam o caminho até uma porta grande quando eram chamadas. Outras ficavam cochichando umas com as outras enquanto olhavam para mim. Me senti meio deslocado após um tempo; não posso negar que foi estranho.

Quando finalmente fui chamado e tive que passar por elas, ouvi algumas coisas:

— Viu? Não falei que tinha estames aqui?

— Verdade, eu vi um enquanto estava entrando.

— Então tem mais? Quantos eles têm aqui?

— Minha irmã falou que tem uns 60 na escola.

— Tudo isso?

Já tive contato com meninas na vila, mas era bem esporádico. Na maioria das vezes, eu nunca tive muita capacidade de interação na minha vida passada.

Entrando pela porta grande, andei devagar, pois a sala estava meio escura. A porta se fechou atrás de mim, e não tinha mais para onde voltar.

À minha frente, havia 8 pessoas em uma mesa que formava um arco voltado para frente e um círculo mágico no centro. Uma das pessoas falou:

— Aproxime-se, criança, fique no centro do círculo, por favor! — disse a mulher mais velha do lado esquerdo, vestindo óculos pretos feitos de madeira e um chapéu de bruxa delicado em tons escuros.

Prontamente me direcionei ao círculo.

— Qual é o seu nome?

— Randolph Rénard.

— Por acaso você é filho de Sorin Rénard?

— Sim, senhora!

Algumas mostraram alguma reação; outras, um suspiro.

— Pode girar o seu círculo mágico?

— Sim, certamente.

— Então faça isso e foque sua mana no círculo abaixo de você.

Ao fazer isso, o círculo brilhou, e 4 pontas de um círculo oculto se mostraram. Cada círculo adicional indicava os elementos aos quais o mago tem afinidade; no meu caso, os 4 elementos.

Não houve nenhuma reação por parte delas, apenas um suspiro antes de ela me pedir para parar de focar a mana.

— Pode se retirar um minuto, preciso conversar com as minhas colegas.

Agradeci e me retirei. Após a porta fechar ao sair, pude ouvir o começo de uma discussão lá dentro:

— Acho melhor ele ficar na minha sala, pois ela é mais adequada para ele!

— Até parece, você só quer colocar as mãos no aluno por ele ser um quadra-elementar!

— Que pena ele ser apenas um estame — suspiro.

— Mais um motivo para eu ser sua tutora!

E assim continuou.

Depois de 10 minutos, me chamaram. Havia folhas de anotações jogadas no chão e feições das que haviam ganhado e das que haviam perdido a discussão. Não deixou de ser engraçado.

— Senhor Rénard, você tem afinidades com magia de aprimoramento e invocação. Suas aulas vão começar amanhã de acordo com suas afinidades. Alguma pergunta?

— Como vocês sabem que posso aprimorar ou invocar?

— Essa é uma pergunta que suas professoras poderão lhe responder! Mais alguma pergunta?

— Não, senhora. Acho que é só isso.

— Imagina, mas posso perguntar uma coisa?

— Sim, senhora!

— Você foi discípulo de Mira, certo?

— Sim, está correto.

— Por acaso ela lhe ensinou a Bala Mágica?

— Aprendi. Foi a última lição que a mestra me ensinou.

— Entendo. Então está dispensado. Gratcia irá mostrar suas acomodações. Seja bem-vindo à Escola Mágica de Andor!



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